Devido à vida agitada, à falta de tempo para o preparo mais cauteloso das refeições e à enorme oferta de comida pronta, a alimentação saudável é hábito de poucos. Isso tudo aliado à busca pelo corpo perfeito e pela diminuição de peso e medidas acaba resultando em vários transtornos alimentares. Mas como os nutricionistas devem lidar com pacientes que têm este problema? É isto que vamos abordar neste post.
Pessoas com transtornos alimentares precisam de ajuda profissional. Elas usam a comida – seja em forma de restrição ou de exagero – para garantir o controle de algo em suas vidas que lhes parece fundamental. As consequências deste comportamento são graves e têm forte impacto na saúde física e emocional dos indivíduos.
Como a nutrição pode atuar sobre os transtornos alimentares
Os nutricionistas precisam agir rápido e prescrever uma nutrição saudável e equilibrada, que funciona como um santo remédio para quem quer se recuperar de um transtorno alimentar. Inicialmente, eles precisam se certificar de que a pessoa já passou por um médico especialista qualificado. É ele quem vai decidir, por exemplo, sobre a necessidade de medicamentos. Já uma terapia nutricional realizada por um dietista credenciado contribui na esfera da mudança dos hábitos alimentares. As dietas para esses casos devem recuperar a energia, restabelecer o equilíbrio químico, melhorando dessa forma, a clareza mental e o raciocínio.
E o que fazer quando o paciente é um atleta?
Não são raros os casos de transtornos alimentares entre os atletas. Na busca por resultados cada vez mais ousados e pela perfeição, eles acabam desenvolvendo a doença. As maiores incidências estão entre os que praticam luta livre, corrida, ballet e ginástica, esportes que demandam corpos magros. Estes devem concentrar-se numa alimentação baseada em alimentos ricos em proteínas para os músculos, fluidos e electrólitos adequados e vitaminas e electrólitos para manter a performance e o equilíbrio nutricional.
Prevenção começa na infância
Os nutricionistas devem ficar atentos à orientação de pais e crianças sobre este assunto. É na infância que a alimentação saudável se torna fundamental para a prevenção de transtornos alimentares. Ensinar os pais a envolver as crianças no preparo dos alimentos é uma boa e eficaz alternativa. Elas devem ser estimuladas, não somente a comer alimentos saudáveis, mas também a praticar exercícios físicos e a fugir do sedentarismo. Prepare as crianças a comer quando sentirem fome e não por razões emocionais.
É papel também dos nutricionistas agir antes que o problema se instale. Identificar pacientes em potencial é importante. Eles devem procurar sinais que indiquem que uma pessoa tenha comportamentos que possam levar a um transtorno alimentar, como contar obsessivamente as calorias de tudo o que come, só fazer e falar de “dieta” e de alimentos baixos em gordura o tempo todo, se achar gorda quando de fato está magra, tomar laxantes sem prescrição médica, se pesar constantemente e praticar exercícios físicos em demasia.
Você conhece outras práticas que previnem os transtornos alimentares? Conte pra gente!
