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Desafios na avaliação nutricional do idoso

O envelhecimento é um processo universal que ocorre com todos os indivíduos que têm a sorte de chegar lá. Afinal, todos almejamos ter longevidade com qualidade de vida! Ao mesmo tempo que estamos vivenciando um aumento da expectativa de vida, passamos por um processo irreversível de envelhecimento populacional. Dessa forma, emerge a necessidade de formação do nutricionista para atender à população idosa.

Envelhecer é um processo natural, mas pode cursar com alterações que limitam a avaliação nutricional, que é uma etapa fundamental do cuidado nutricional. Tanto as questões cognitivas e de memória quanto as questões físicas e funcionais podem influenciar a escolha do profissional pelo método mais adequado para a avaliação. Dificuldades posturais, incapacidade para ficar em pé e alteração na compressibilidade dos tecidos são exemplos de alterações que podem limitar até a tomada de medidas mais simples, como peso e estatura.

Assim, é importante que o nutricionista saiba identificar as alterações decorrentes do envelhecimento para que adapte sua avaliação, a fim de que viabilize um diagnóstico nutricional correto. Pode ser necessária desde a adaptação do equipamento, como, por exemplo, usando uma cadeira-balança, até a busca de métodos complementares que estejam sendo estudados, como a medida da espessura do músculo adutor do polegar ou a verificação da força de preensão palmar. Também é fundamental aplicar valores de referência para a nossa população, como no caso da circunferência da panturrilha, que possui pontos de corte, diferenciados para homens e mulheres, baseados em um estudo brasileiro.

 

Dra. Raquel Milani El Kik
Doutorado e Mestrado em Gerontologia Biomédica
Especialista en Nutrição Clínica e em Terapia Nutricional Parenteral e Enteral
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*O texto é de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e não reflete a opinião da empresa. O blog é aberto caso outro(a) profissional queira escrever um contraponto.

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