Oferecer caminhos para o paciente se manter sempre saudável é fundamental no segmento da Nutrição. Uma das formas de fazer isso é sendo capaz de entender o real quadro médico dessa pessoa e considerar ameaças como o risco cardiovascular. Afinal, é possível contribuir para prevenir esse problema com uma boa alimentação.
Estudos já foram capazes de apontar determinadas características e hábitos que contribuem para o surgimento de problemas cardiovasculares como AVC, infarto, arritmia cardíaca, doença arterial coronariana, pressão alta, entre várias outras.
No artigo a seguir, você conhecerá a definição por trás do risco cardiovascular e quais critérios são considerados nesse cálculo. Confira!
O que é risco cardiovascular e risco de Framingham?
A base do cálculo do risco cardiovascular se chama risco de Framingham. O nome vem de um estudo realizado nessa cidade, que fica no estado norte-americano de Massachusetts.
Foram selecionadas cerca de 5 mil pessoas para uma longa avaliação de forma periódica a fim de detectar a influência de uma série de fatores sobre o risco de desenvolvendo de problemas cardiovasculares. A partir daí, o cálculo do risco cardiovascular se tornou uma ciência mais exata, sendo possível chegar a um indicador aproximado ao levar em conta as características, hábitos e histórico médico de um paciente.
Quais os critérios do risco cardiovascular?
Tendo em vista a importância do cálculo do risco cardiovascular, o próximo passo é aprender os critérios envolvidos nesse tipo de análise. Na conversa com o paciente, é importante conhecer muito bem os hábitos e histórico médico dele.
Conheça a seguir as principais variáveis que você deve levar em consideração ao fazer o cálculo do risco cardiovascular de um paciente.
Hábitos do paciente
A rotina do paciente tem muita influência na saúde dele, então, parte da conversa deve envolver esse aspecto. Quando se trata de risco cardiovascular, ele se eleva quando o paciente tem o hábito de fumar, é sedentário e consume álcool em exagero.
Doenças pré-existentes
Se o paciente sofreu ou sofre de diabetes, hipertensão arterial, síndrome metabólica e obesidade, ficam calculados pontos em favor do risco cardiovascular.
Índices de colesterol
Quem tem níveis elevados de colesterol ruim (LDL) e níveis baixos de colesterol bom (HDL) também está com risco cardiovascular elevado, então esses indicadores precisam ser levados em conta em seu cálculo.
Relação cintura-quadril
Também chamada de RCQ, a relação cintura-quadril é um cálculo possível a partir dessas medidas para chegar ao risco cardiovascular de um paciente. Ele se baseia no fato de que esses problemas tendem a acontecer quando há maior concentração de gordura abdominal.
Para isso, basta dividir a medida da cintura pela do quadril. Se o resultado for maior do que 1, o risco cardiovascular é alto. Se ficar abaixo de 1, o risco é baixo.
Agora que você já sabe quais critérios devem ser levados em conta ao calcular o risco cardiovascular de um paciente, já pode começar a oferecer essa possibilidade em seus atendimentos. Afinal, a alimentação é um recurso fundamental para ajudar quem está com alto risco de desenvolver uma doença desse tipo.
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