Diabetes é um conjunto de doenças que se caracteriza pelo excesso de glicose no sangue devido à falta de insulina necessária para levar a glicose para dentro das células do corpo, onde deve ser oxidada e produzir energia. Sendo uma doença que atinge uma grande porcentagem da população, entre crianças, jovens e adultos, muitas pesquisas e estudos vem sendo realizados visando uma melhor qualidade de vida dessa população.
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O diagnóstico e tratamento
Receber um diagnóstico de diabetes tipo 1 pode causar ao paciente e familiares um grande desconforto emocional e revolta, dificultando a adesão ao tratamento. Uma terapia que proporcione maior flexibilidade e menor desconforto na hora da escolha dos alimentos, pode ajudar o paciente a conseguir melhores resultados. Um método utilizado e que apresenta bons resultados no controle glicêmico, quando bem orientado, além de proporcionar ao paciente maior flexibilidade na escolha dos alimentos, é a Contagem de Carboidratos, pois este é o nutriente que mais altera a glicemia.
Se o paciente souber quanto de carboidrato ingeriu, terá ideia do que acontecerá com sua glicemia, independente da origem desse carboidrato (açúcar ou doces em geral, pães, biscoitos, frutas, entre outros). Isso desmascara um mito ainda muito encontrado que “diabético não pode comer doce”, sendo que o paciente diabético pode comer de tudo, desde que saiba contar a quantidade de carboidrato desse alimento, conheça seus limites e seja bem orientado, sabendo como, quando e em que quantidades utilizá-los, evitando, assim, futuras complicações.
A importância da Terapia Nutricional
A Terapia Nutricional no tratamento no diabetes melitus tipo 1 é de fundamental importância devido a necessidade de coordenar os alimentos ingeridos com a utilização da insulina exógena. A contagem de carboidrato ajuda o paciente a ajustar a dose de insulina de acordo com a quantidade de carboidrato que será ingerida na refeição que irá realizar. É preciso definir qual a razão insulina X carboidrato, ou seja, quantas unidade de insulina será necessário para cobrir os gramas de carboidratos. Para terapias com múltiplas doses ou bomba de infusão, além do paciente ter maior liberdade em definir o quanto quer comer e o quanto de insulina será administrado, poderá também aprender como corrigir a glicemia, caso necessário.
O paciente diabético será capaz de tomar decisões assertivas, fazer substituições dos alimentos no seu dia a dia, sem tornar sua alimentação monótona e restritiva. Terá uma alimentação variada, prazerosa, de alta qualidade e mantendo seus níveis glicêmicos dentro dos padrões estabelecidos. Vale ressaltar que o método de contagem de carboidrato deve ser orientado por profissionais da saúde capacitados.
Carolina Ferrari
CRN: 24.372