O termo Diabetes mellitus gestacional (DMG) é a intolerância aos carboidratos diagnosticada durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto.
Entre os problemas metabólicos na gravidez este é o mais comum. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, é preciso ficar atento durante todo o período pré gestacional, quando a mulher está se preparando para engravidar e quem pode ajudar muito essa paciente, somos nós, nutricionistas.
Os fatores que aumentam as chances da mulher desenvolver a diabetes gestacional são:
- idade maior que 35 anos;
- sobrepeso;
- obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez;
- história familiar de diabetes em parentes de primeiro grau.
Quais as possíveis consequências da diabetes gestacional para a gestante?
- Complicações no parto;
- infecções urinárias;
- candidíase;
- hipoglicemia,
- risco de parto prematuro;
- lesões vasculares nos rins e na retina;
Quais as possíveis consequências da diabetes gestacional para o bebê?
- Macrossomia (peso de nascimento maior que 4kg)
- malformações congênitas;
- sofrimento durante o parto;
- maior risco de desenvolver obesidade;
- prematuridade;
- óbito fetal.
Entre 15 a 50% das mulheres desenvolvem a diabetes ou tolerância a glicose após a gestação, o que é muito expressivo e preocupante.A boa notícia é que o aleitamento materno por períodos maiores que três meses está relacionado a redução do risco do desenvolvimento de DM2 após a gestação. O nutricionista tem um papel fundamental no acompanhamento do diabetes gestacional e uma dieta individualizada pode manter os níveis de glicemia controlados. Prevenir é o melhor tratamento!
Ana Tripoloni
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