O nosso filho é como uma folha em branco quando nasce, e a responsabilidade de “escrever” sobre essa “folha” é única e exclusivamente dos pais; desde a educação, até a vida alimentar.
O paladar infantil é ditado pela MÃE desde a gravidez! Os alimentos que a MÃE ingere na gestação, na amamentação e posteriormente na oferta alimentar do bebê até os 5 anos de vida, que ditarão os “gostos” e preferências das crianças.
Essa intervenção materna age no DNA da criança, portanto, se a vida da mãe se resumir a podridão dos alimentos industrializados, processados e AÇUCARADOS, é óbvio que esse filho desenvolverá o interesse pelos mesmos alimentos. Ao contrário também acontece, a mãe que preza por uma alimentação mais natural e saudável vai deixar isso de legado para o seu filho.
O que mais me surpreende na maioria dos casos são aquelas mães que não ofertam alimentos azedos e/ou amargos para o filho com a desculpa de que a criança não gosta porque não é doce! Primeiro, não transfira um gosto seu pro seu filho. Segundo, se a criança nunca teve contato com o sabor azedo/amargo como ela terá discernimento para dizer se gosta ou não?
Terceiro, o sabor doce (insisto no doce porque ele é o maior problema de obesidade infantil atualmente), deve ser estimulado a partir de alimentos NATURALMENTE DOCES – frutas e sucos, por exemplo.
Oferte todo e qualquer tipo de alimento NATURAL para o seu filho. Ele vai provar, correr o risco de gostar e nem precisar conhecer a podridão dos supermercados. Claro que a vida social, escolinha, amiguinhos e avós, vão apresentá-los a esses tipos de alimentos. Mas, tenha sua CASA como exemplo, deixe a BASE muito bem consolidada na cabecinha dele(a). E aí os docinhos, pãezinhos, chocolatinhos, danoninhos e biscoitinhos terão apenas uma importânciazinha na vida do seu filho. Pense nisso.
Pâmela Terra