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As 8 reclamações que os nutricionistas mais escutam no consultório

Conversando com outros profissionais da área de Nutrição, você já notou que a maioria das queixas feita pelos pacientes são semelhantes? Tal fato acontece pelas consequências da alimentação ocidentalizada do brasileiro, características genéticas e culturais e falta de conhecimento sobre os bons alimentos disponíveis no Brasil, excelentes para a saúde.

Profissionais experientes possuem estratégias bem definidas e aqueles que estão começando a atuar na área podem ficar tranquilos – é muito comum ouvir reclamações semelhantes entre seus clientes. Reunimos as mais frequentes e oferecemos algumas dicas em como lidar com essas situações. Se esquecemos de alguma, por favor, compartilhe sua experiência conosco!

1. “Eu não sei o que comer”

Hoje em dia uma questão é evidente: há muita informação, muita restrição e pouco esclarecimento real. As pessoas estão confusas e os pacientes chegam confusos ao consultório.  Após a avaliação clínica e muita conversa, o importante é esclarecer ao paciente o que é realmente válido para ele, orientar a rotina alimentar, tirar todas as dúvidas e oferecer apoio pós-consulta.

2. “Não consigo perder as gordurinhas laterais”

Reclamação frequente entre as mulheres que estão no peso ideal, mas se incomodam com a adiposidade lateral formada ao longo dos anos. Aliás, converse justamente sobre isso. O acúmulo de gordura lateral aconteceu após algum tempo de alimentação desregrada e vida sedentária.  Da mesma forma, o corpo precisa de um tempo para voltar ao que a paciente deseja. Por isso, reforce a orientação de manter a regularidade, persistência, motivação e exercícios físicos durante a reeducação alimentar.

3. “Meu intestino não funciona direito”

Outra queixa comum entre o público feminino: constipação intestinal. Os nutricionistas sabem que fatores hormonais, genéticos, alimentares e hábitos ruins como falta de exercício são a chave do problema. Sendo assim, a orientação e incentivo à manutenção da reeducação alimentar e de hábitos é constante. Dicas? Após a consulta, sugira um acompanhamento semanal da evolução e receba os feedbacks de seus pacientes, por exemplo, através das redes sociais, e-mails e ligações. Ótima ferramenta de marketing!

4. “Eu faço tudo direito e não emagreço”

Reveja a palavra “tudo” com um Recordatório Alimentar de 24 horas ou um Questionário de Frequência Alimentar. Encontrar onde o paciente está errando diariamente é simples. Identifique aqueles que se autossabotam através de escapadas durante a semana, quantidades a mais e preguiça de fazer exercícios físicos. Incentive-os dizendo que depois do esforço virá a recompensa, dê exemplos de pessoas que tiveram dificuldade e conseguiram. No entanto, sempre deixe claro que cada um tem suas próprias necessidades e individualidades bioquímicas.

5. “Não tenho tempo para preparar refeições mais saudáveis”

Em partes, pode ser uma queixa compreensível, caso o paciente trabalhe e estude todos os dias, se comprometa com as tarefas de casa e atividades sociais aos finais de semana. Cabe a você, nutricionista, incentivá-lo a incluir o preparo das refeições nas tarefas de casa. Tenha em mãos sugestões de receitas simples e rápidas ou deixe-as disponíveis em seu blog ou site. Além de ser uma ajuda eficaz para o paciente, é uma excelente ferramenta de marketing.

6. “Não tenho opções de lanches saudáveis perto do meu trabalho/escola”

Um dos maiores desafios dos nutricionistas é melhorar os hábitos dos pacientes. Para essas queixas, a orientação mais básica é levar os alimentos de casa. Frutas secas, oleaginosas, biscoitos e petiscos mais naturais possíveis, suco e comida leve feita em casa – se existir possibilidade de armazenamento. Algumas escolas permitem que os alunos levem seus próprios lanches se não quiser consumir os disponíveis na lanchonete (nem sempre boas opções), oferecendo a opção de armazená-los até o horário do intervalo.

7. “Eu não sei como substituir os alimentos ruins pelos bons”

Uma lista de substituições entregue ao paciente é o método mais simples e eficaz. Ele precisa ter algo disponível facilmente para saber o que comer naquele momento. Desenvolva um material que mostre todas as possibilidades de boas opções em lanchonetes, padarias, restaurantes, jantares na casa dos amigos, etc.

8. “Custa caro se alimentar bem!”

Quantas vezes você ouviu essa afirmação em seu consultório? Um dos papéis do nutricionista é mostrar que essa afirmação não é sempre verdadeira pelos motivos mais simples: custa mais barato que comprar 2 a 3 remédios por mês, evita a instalação da doença, proporciona melhor qualidade de vida, uma vez que interfere positivamente no sono, disposição, emagrecimento ou ganho de massa muscular, balanceamento hormonal e infinitas outras vantagens. É possível criar materiais que ilustram e explicam bem a relação positiva do alimento com a saúde.

Lembrou de mais alguma? Compartilhe conosco suas experiências e estratégias!   

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