Quem procura um nutricionista para melhorar a alimentação pode ter inúmeros objetivos: reduzir medidas e melhorar a forma física é apenas um deles. O nutricionista também desempenha papel muito importante no tratamento de doenças, por exemplo. Algumas vezes, é preciso reduzir o sal da dieta do paciente, outras vezes, a quantidade de gordura consumida.
Ao desenvolver a dieta, é importante avaliar que cada paciente tem um organismo único. Por isso, os cardápios montados devem considerar fatores como: a doença que está sendo tratada, a pressão arterial do indivíduo, o nível de vitaminas e a quantidade de cálcio presente no corpo. Todos estes são elementos que devem influenciar a escolha dos alimentos que farão parte da dieta. Conheça três momentos em que a alimentação faz muita diferença para o tratamento de saúde do paciente.
A importância de uma alimentação equilibrada no tratamento de doenças
1 – Doenças do fígado
Pacientes que apresentam doenças como hepatite e cirrose precisam alterar uma série de hábitos de vida. Repouso e prática de exercícios regulares são algumas das recomendações, geralmente, prescritas pelo médico. Além disso, é preciso ter um cuidado especial com a dieta. Cortar o álcool é um dos primeiros passos, mas não é só isso. É preciso que o nutricionista prepare um cardápio especial, que ajude na recuperação das células do fígado e na desintoxicação do organismo. De modo geral, o paciente deve excluir comidas fritas e gordurosas, alimentos enlatados, café, refrigerante e condimentos da dieta.
Entre os alimentos que o nutricionista pode incluir na dieta do paciente, estão legumes, peixe grelhado, frango cozido, gelatina e frutas cozidas sem a casca. Estes são exemplos de alimentos de fácil digestão, essenciais para a recuperação do fígado.
2 – Doença celíaca
Celíacas são pessoas que apresentam intolerância ao glúten, portanto, precisam cortar esta proteína do cardápio. Caso contrário, podem apresentar sintomas como diarreia, perda de peso, desnutrição, diminuição de fertilidade, anemia por deficiência de ferro e alterações hepáticas. Para tratar a doença, o paciente deve eliminar alimentos que contenham glúten da dieta: massas, pães, bolos, biscoitos e cerveja são exemplos de alimentos que podem conter a proteína.
Além disso, é importante incluir no cardápio alimentos que corrijam as deficiências de vitaminas. Para isso, o nutricionista deve recomendar alimentos que sejam ricos em nutrientes que costumam faltar no organismo de quem apresenta a doença. Folhas escuras, carne vermelha, peixes e frutas ricas em vitaminas B13, D e K, são alguns exemplos de alimentos que devem constar na dieta de pessoas celíacas.
3 – Hipotireoidismo
Pacientes diagnosticados com hipotireoidismo também devem ter atenção especial aos alimentos consumidos diariamente. É importante que o cardápio montado para este paciente seja rico em alimentos que proporcionem bastante energia. De modo geral, os alimentos do bem são: salmão, alho e cebola – porque são ricos em selênio, substância que ajuda a melhorar o desenvolvimento hormonal – mariscos e algas – porque são ricos em iodo, substância que ajuda a regular a tiroxina, hormônio produzido pela tireoide – e frutas, como a tangerina, o abacaxi e a maçã.
Entre os alimentos que devem ser eliminados da dieta, estão os processados (porque costumam ser ricos em sódio), as comidas gordurosas (podem prejudicar a produção de hormônios pela tireoide) e os alimentos que apresentam glúten (proteína que pode irritar o organismo e atrapalhar a absorção dos medicamentos receitados para controlar a doença).
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