Como nutricionista você sabe muito bem a importância do diário alimentar para o acompanhamento da dieta, e é claro que você vai passar isso direitinho para o seu cliente. No entanto, o que talvez nem você perceba é que quanto mais interessante for a forma de registro, não só mais informações você acumula para tomar decisões assertivas, mas também o próprio cliente se envolve de maneira mais profunda com o plano alimentar. Veja alguns motivos para você tornar essa ferramenta ainda mais criativa e otimizada:
1. O diário alimentar aumenta o conhecimento sobre os hábitos alimentares do paciente
Quanto mais fiéis forem as informações, mais fácil serão as adaptações e mudanças que você fará no plano alimentar em relação ao tipo dos alimentos, horários, hábitos, preferências e aversões. Inclua também a captação de alguns dados a mais, como situação financeira, o estado de espírito no momento de cada refeição, hábitos da família e estado físico. Crie uma pontuação de zero a 5 para que ele gradue sua fome e apetite.
Assim você poderá saber com mais precisão quais são os gatilhos da fome (como ansiedade, estresse), quais os alimentos que saciam o paciente por mais tempo e quando ele se deixa levar por hábitos alheios – como fazer um lanche com um amigo ou acompanhar a família em uma refeição mesmo sem estar com fome.
2. Estreita os laços criando um relacionamento de confiança
O engajamento do profissional na rotina alimentar do paciente é primordial, estando diretamente relacionado à sua adesão à dieta. Criando uma relação de parceria e confiança ele sabe que pode tirar dúvidas a qualquer hora, é mais honesto em suas informações e sente-se amparado ao incluir novos hábitos em sua rotina. A produção do diário alimentar passa a ser um verdadeiro trabalho em dupla.
3. Ajuda você a identificar os gatilhos da fome
Todos nós temos momentos em que a sensação de fome fica exacerbada: após uma situação estressante, antes de um acontecimento importante, na hora de encontrar alguém, quando ficamos sozinhos, de madrugada etc. Quanto mais você incrementar o diário alimentar, mais você, como profissional, conseguirá identificar os picos de fome do seu paciente – e poderá fazer modificações estratégicas no plano alimentar justamente para estes momentos.
Da mesma forma, você poderá encontrar um padrão entre os alimentos procurados nessas horas (doces, salgadinhos, bebidas) e programar substituições menos calóricas ou que tenham algum componente natural de efeito calmante.
4. Ajuda o paciente a se conhecer melhor
Quantas vezes por dia alguém come alguma coisa mesmo sem perceber? Uma bala, um docinho, aquele salgado na saída do metrô já foram completamente esquecidos 5 minutos depois de ingeridos. Com o diário alimentar o hábito de escrever cada pequeno alimento faz com que o próprio paciente se conheça de uma forma mais verdadeira.
Isso o ajudará a se regular mais e a se esforçar por adquirir hábitos alimentares mais saudáveis, já que ele se conscientizará não só do que come, mas também da frequência com que come e de quais são os seus gatilhos de fome. Ele passa a se confrontar com suas escolhas, assumindo a responsabilidade de mudá-las. Ele não só aprende a emagrecer, mas a se manter magro.
Quer um diário alimentar realmente criativo e interativo? Conheça o modelo online do Dietbox, que conta com espaço para comentários e ainda tem um chat para vocês se falarem a qualquer momento. Experimente agora mesmo e transforme a relação com seus pacientes!
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