A goma de tapioca, ou apenas tapioca, é a fécula extraída da mandioca, normalmente preparada de forma granulada. É uma excelente fonte de carboidratos, baixa em gorduras e de fácil preparo, a tapioca pode ser amplamente consumida por diversos públicos, isso devido ao fato de não possuir glúten ou outro componente que possa causar alguma alergia alimentar. Mas afinal qual a carga glicêmica da tapioca?
No cenário da Nutrição, podemos falar que a tapioca já foi de mocinha à vilã. Primeiro, foi considerada excelente alternativa para o pão apenas por não conter glúten. Depois, tornou-se “perigosa” devido ao seu alto índice glicêmico, já não sendo uma alternativa tão boa assim. Para entendermos sobre o índice glicêmico, vamos à uma breve explicação:
Carga glicêmica da tapioca: boa ou ruim?
O índice glicêmico é um valor dado aos alimentos com base na velocidade com que os níveis de glicose (açúcar) aumentam no sangue após sua ingestão. Ou seja, é uma medição que indica maior ou menor potencial de um alimento para elevar a glicemia, de acordo com a velocidade da sua digestão.
De fato, a tapioca possui um índice glicêmico elevado, pois é um carboidrato simples. Porém temos várias estratégias para diminuir sua carga glicêmica, ou seja, tornar sua digestão mais lenta. Vamos à algumas dicas:
- adicionar grãos integrais e sementes (chia e linhaça) à goma;
- rechear com alimentos fonte de gorduras e proteínas, como: ovos, queijos, abacate, pasta de amendoim ou outra oleaginosa, e até mesmo regar com um pouco de azeite de oliva.
Dessa forma, a digestão será lenta por conta das fibras, proteínas e gorduras que irão compor a refeição, logo, a glicose passará de forma mais lenta à corrente sanguínea. Além disso, adicionando estes componentes, também deixaremos a refeição mais completa e com maior poder sacietogênico.
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