Um dos momentos mais agradáveis da vida é estar diante de um prato de comida bem elaborado, bonito, com um cheiro delicioso e saber que ele foi pensado para oferecer todos os nutrientes que você precisa. É nesse momento em que duas áreas se encontram para trabalhar juntas: a nutrição e a gastronomia.
Nutrição e gastronomia: prazer, ciência e arte
A nutrição é essencial para a sobrevivência de qualquer espécie, responsável por garantir os nutrientes para o corpo. Como ciência, ela estuda a composição dos alimentos e avalia as necessidades nutricionais dos indivíduos, seja para manter a saúde, seja para tratar alguma doença. O nutricionista tem o objetivo de conhecer a necessidade do cliente, inseri-lo em um mundo novo para aprender a se alimentar, ensinar sobre os alimentos e de que forma inseri-los no dia a dia do paciente.
Dificilmente um paciente vai aderir a um cardápio equilibrado se ele não for atrativo, adaptado ao seu estilo de vida e padrões culturais. Além disso, os pratos devem ser corretamente preparados, servidos e degustados com prazer. É aí que entra a gastronomia!
Diferentemente da nutrição, a gastronomia tem como foco o paladar e o desenvolvimento de receitas que proporcionem harmonia entre aroma, sabor e aspecto visual. São duas ciências com definições opostas, mas que na prática se complementam. Para ser aceito, um alimento ou uma preparação precisam estar em sintonia com diversos fatores, principalmente para o ser humano. Esses fatores envolvem aspectos culturais, psicológicos, ambientais, sensoriais e fisiológicos.
Uma refeição pode (e deve!) sim proporcionar alegria, prazer, harmonia e sensação de conforto e acolhimento. Na hora de servir, tanto o nutricionista quanto o gastrônomo se preocupam com o local da refeição, um atuando com um pouco mais de requinte e estilo que o outro, e com a temperatura dos alimentos. Gastrônomos ainda prestam atenção a detalhes como a prestação de serviço e atendimento.
Quando as duas áreas se encontram
Ambas as áreas dão muito valor à técnica dietética para utilizar melhor as propriedades dos alimentos, combinar sabores, adaptar receitas, garantir a segurança alimentar e adequar o custo ao estilo de vida do cliente/paciente. Engana-se quem acredita que para ser nutritiva, uma refeição não pode ser prática e saborosa.
Embora o conhecimento do nutricionista sobre gastronomia seja um diferencial, o profissional não é obrigado a ser chef, mas pode oferecer cursos para os pacientes serem incentivados com aulas que ensinem o preparo da melhor e mais gostosa forma possível. Técnicas gastronômicas podem ser transmitidas através de parcerias entre chefs e nutricionistas para a elaboração de cardápios inovadores e que não sejam monótonos.
Além de tudo, nutrição e gastronomia adentram também na área da sustentabilidade, criando receitas que incorporem partes dos alimentos normalmente ignoradas durante o preparo, como cascas, sementes e talos. No último ano, diversos países da Europa fizeram uma forte campanha contra o desperdício de alimentos que normalmente são jogados fora em supermercados e feiras, por não estarem tão “bonitos” como os outros. E qual foi a grande sacada dos chefs e nutricionistas? Criar receitas de pratos e bebidas que utilizassem esses ingredientes e mostrassem que o sabor continuava o mesmo! O resultado foi uma grande aceitação do público e desperdício quase zero por parte do comércio, uma vez que esses alimentos são vendidos a um preço menor. Ideia genial!
Nutrição e gastronomia unem três conceitos que todo o mundo gostaria de aplicá-los diariamente: prazer, ciência e arte. Nutricionistas, proporcionem esse aprendizado a seus pacientes!
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Claudia
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