Emagrecer pode parecer ser um processo simples quando consideramos a combinação de dois fatores: alimentação adequada e atividade física. Porém, na prática percebemos que não é tão simples assim.
O processo de emagrecimento envolve muitas variáveis, que na maioria das vezes não são comentadas ou esclarecidas, porém, as mesmas têm influência direta no resultado final.
As razões por trás da dificuldade em perder peso podem estar nos pensamentos, falas, sentimentos e comportamentos que nos impedem de emagrecer e realizar nossos objetivos.
5 atitudes e pensamentos que podem estar sabotando o seu emagrecimento:
Querer ter resultados imediatos
Buscar resultados imediatos é comum entre as pessoas que querem emagrecer para algum determinado evento, seja um casamento, uma festa ou uma viagem, por exemplo. Nesses casos é comum as pessoas acabarem optando por estratégias extremistas que além de não serem sustentáveis a longo prazo, podem acabar comprometendo a própria saúde.
É importante esclarecer que atitudes extremistas como cortar alimentos fonte de carboidrato, por exemplo, não promove mudança de comportamento e não torna as pessoas mais saudáveis.
Buscar estratégias que te ofereçam habilidades e ferramentas necessárias para mudar o seu comportamento e mantê-lo a longo prazo é a melhor alternativa para um resultado sustentável e duradouro, mesmo que para isso seja necessário ter um pouco mais de paciência, que aliás, é a nossa próxima sabotadora.
Falta de paciência
Como já vimos, a busca desenfreada pelo resultado, sempre no curto prazo, não é o melhor caminho. Um processo de emagrecimento saudável e duradouro exige constância e paciência.
Defina metas alcançáveis e vá aumentando gradativamente, dando um passo de cada vez. Aprenda a celebrar cada vitória, por menor que ela pareça ser. A somatória de todas elas no final é o que determinará o seu sucesso.
E não se frustre caso haja uma recaída, é completamente normal. Apenas tenha clareza dos seus objetivos e continue empenhando-se para que eles sejam atingidos.
Ser “8 ou 80”
As pessoas que são “8 ou 80” costumam rotular os alimentos como sendo proibidos ou permitidos, e justamente por rotularem os alimentos desta maneira, quando consomem algum alimento que consideram “proibido”, acabam acreditando que tudo tenha ido por água abaixo! Geralmente essa sensação de fracasso é seguida de um pensamento “já que eu comi, então vou comer até o reboco da parede”, e adivinha? O resultado acaba sendo comprometido.
É importante ter em mente que não existem alimentos ruins ou bons, permitidos ou proibidos, que engordam ou emagrecem. É evidente que alguns alimentos são mais interessantes nutricionalmente do que outros, mas todos têm o seu espaço e podem fazer parte de uma alimentação saudável, se atentando então, em relação à frequência e à quantidade.
Fazer dietas restritivas
Estudos já provaram que dietas restritivas não promovem uma redução de peso duradoura e podem contribuir para piorar a relação do indivíduo com a alimentação.
Pare de se privar e permita-se comer os alimentos que gosta com prazer e moderação.
Ter autonomia e flexibilidade nas suas escolhas alimentares é a chave para mudar definitivamente os seus hábitos alimentares.
O jogo da culpa
Não reconhecer que você é o único responsável pelas suas mudanças e buscar por alguém ou alguma circunstância para culpar pela sua falta de resultados, é uma outra atitude sabotadora.
Você é o único responsável pela sua mudança, ninguém pode vencer o seu próprio jogo mental por você.
Isso não significa que você seja o culpado (a) por não ter tido resultados até hoje, você apenas ainda não encontrou o melhor caminho.
Faça uma projeção do seu cenário atual no futuro. “Será que vai ser mais fácil mudar daqui 6 meses? 1 ano? 5 anos? Com 2, 5 ou 10 kg a mais? Ou será que é melhor eu mudar agora?
De fato, mudar não é fácil, mas será que é fácil continuar da maneira como está? Sem autoestima ou sem disposição? Faça essas perguntas para si mesmo e tenha clareza dos seus objetivos, é o que lhe dá motivação para alcançá-los.
Você não precisa mais se frustrar por não conseguir fazer uma dieta extremista ou por não conseguir resultados a curto prazo, já ficou claro aqui que esse não é o melhor caminho. Você pode optar por um caminho baseado em autocuidado e autonomia que busque o melhor em nome da sua saúde física e mental.
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