Há quem diga que o intestino não seja um dos órgãos mais importantes no processo da alimentação. Muitas referências e livros citam o intestino como “segundo cérebro” pois está totalmente ligado a esse eixo devido as funções neuroendócrinas que são liberadas, influenciando diretamente no intestino. Na prática clínica, presenciamos pacientes com a microbiota intestinal alterada por diversos motivos, mas a má alimentação e os fatores emocionais têm sido cada vez mais presentes.
Em nosso intestino há milhões de bactérias, benéficas e patógenas. Desde a infância a microbiota intestinal é formada conforme os hábitos alimentares de quem nos criam, e claro, as informações que temos hoje não se comparam com as que nossos avós e pais tinham no passado. Digo isso porque além da alimentação influenciar na formação da microbiota, os medicamentos e as emoções também estão presentes. Antibióticos, traumas, medos, ansiedade, estresse, tipo de parto, todos esses fatores influenciarão no intestino desde a infância até a vida adulta. E isso pode trazer diversas doenças, como: síndrome do intestino irritável, disbiose, obesidade, câncer intestinal, doenças inflamatórias, entre outras.
E o que incluir e excluir da alimentação para manter uma microbiota saudável?
Invista em: cereais integrais, frutas, legumes, verduras, fibras são essenciais para que o intestino esteja saudável, assim o acúmulo de bactérias benéficas será muito maior e as patógenas não conseguirão passar pela barreira intestinal. Esse grupo alimentar trará as vitaminas e minerais que o organismo precisa para funcionar corretamente.
Evite: enlatados, corantes, embutidos, alto consumo de gordura saturada serão totalmente prejudiciais para um bom funcionamento do intestino.
E os probióticos? Eles podem auxiliar também?
Na prática clínica os probióticos são receitados tendo em vista que o paciente consegue primeiramente fazer o básico: se alimentar bem, ter fibras na alimentação. São microrganismos vivos que vão fazer a função do balanço da microbiota intestinal, ou seja, bactérias benéficas atuando diretamente no intestino, para isso se utiliza principalmente os Lactobacillus e Bifidobacterium.
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