Basta digitar em um site de buscas que uma infinidade de páginas sobre suplementos alimentares fica disponível. Profissionais de saúde conseguem discernir sobre essas informações, mas e aqueles que não conhecem? Primeiramente, é importante definir um objetivo, a necessidade e traçar uma estratégia para saber qual é o mais indicado para cada caso. Quem pode lhe ajudar? Um nutricionista ou um médico especializado nessa área. Mas antes, você pode saber como funciona cada um deles.
Conheça alguns tipos de suplementos alimentares
Probióticos e prebióticos
Nosso corpo contém trilhões de bactérias, cada espécie com uma função e que podem trazer benefícios ou prejuízos ao corpo. Diversos estudos demonstraram que Lactobacilos e bifidobactérias oferecem benefícios ao hospedeiro, seja fortalecimento do sistema imunológico, seja a digestão de nutrientes ou produção de neurotransmissores. E você sabia que pelo menos 50% das bactérias benéficas ainda são desconhecidas ou não foram estudadas?
Os prebióticos são fibras resistentes à digestão e provocam fermentação no cólon, processo que ajuda a aumentar volume do bolo alimentar por aumentar a população de bactérias (bifidobactérias). Exemplos de suplementos prebióticos são a inulina, frutooligossacarídeos, psillium e amido resistente. Probióticos são micro-organismos vivos que auxiliam na produção de anticorpos, na digestão (ex.: lactose) e absorção de nutrientes (ex.: cálcio). Os prebióticos auxiliam os probióticos a aumentarem sua concentração.
Suplementos vitamínicos e minerais
A princípio, uma alimentação equilibrada composta por frutas, verduras, legumes, grãos e sementes conseguem suprir as necessidades diárias de vitaminas e minerais recomendados pelo Ministério da Saúde, United States Department Agicultute (USDA), e outros órgãos de saúde.
Os suplementos vitamínicos podem funcionar para indivíduos com deficiência nutricional, má absorção de nutrientes, baixo consumo dos alimentos citados, ou mesmo para aqueles que necessitam de maior aporte nutricional, como atletas, idosos e gestantes. A forma farmacêutica das vitaminas e minerais utilizada pode influenciar, porque existem formas ativas das vitaminas e formas biodisponíveis de minerais, que podem ser acrescentadas nos suplementos, aumentando a eficácia do produto.
Porém, o fundamental é consumir o máximo possível de alimentos in naturae, quando houver necessidade, incluir suplementos multivitamínicos e multiminerais, sempre orientado por um nutricionista ou médico.
Ácidos graxos essenciais
São os ácidos graxos que englobam as famílias ômega 3, ômega 6 e ômega 9, basicamente. São essenciais porque não são produzidos pelo organismo, ou seja, devem ser consumidos através da alimentação. É recomendada a ingestão diária de 2 gramas de óleo de peixe em cápsulas ou 1 filé de peixe duas a três vezes na semana, e assim por diante.
Os ácidos graxos essenciais beneficiam a hidratação de pele e dos cabelos, nutrem o cérebro, regulam a glicose sanguínea, mantêm as artérias flexíveis, além de restabelecer os níveis hormonais saudáveis, protegendo, inclusive, o coração.
Nos suplementos de ômega 3 estão identificadas as concentrações de DHA e EPA, componentes que fazem parte da família do ômega 3. Ambos trabalham juntos, mas beneficiam diferentes partes do corpo, como o cérebro (DHA) e artérias e vasos (EPA). Caso tenha dúvidas da sua necessidade de ingeri-lo, procure um nutricionista, o profissional mais indicado para fazer essa avaliação.
Suplementos proteicos
Muito conhecidos por praticantes de atividade física, os suplementos proteicos são uma forma de aumentar o aporte de proteínas na dieta. Para atletas, a proteína servirá como uma forma de suplementar (consumir a mais) o que eles já ingerem. Para indivíduos fisicamente ativos, idosos e gestantes, ela pode servir como um complemento, agregando às proteínas já consumidas normalmente na dieta, mas que estão em menor quantidade.
Whey protein, colágeno hidrolisado, BCAA, creatina e caseína são os mais consumidos e seus efeitos benéficos dependem da quantidade, distribuição na dieta e eficácia. O whey protein, especificamente, tem 3 tipos: concentrado (WPC), isolado (WPI) e hidrolisado (WPH). Um profissional da saúde é capaz de avaliar o paciente e indicar a forma mais adequada.
Orientação profissional adequada
Independente do que você tenha lido nesse artigo, procure um profissional da saúde especializado no assunto. Ele vai avaliar adequadamente alimentação, condição física e estilo de vida e, se houver necessidade, incluirá o suplemento mais indicado para que você tenha mais saúde.
Você utiliza algum suplemento alimentar? Conte para a gente!