A nutrição e o exercício físico estão diretamente relacionados, pois através de uma alimentação adequada é possível melhorar o rendimento esportivo. Nesse sentido, é importante entender como deve ser a nutrição para treino de força.
Nutrição para treino de força: como deve ser
Quando se fala em treino de força, essa relação está ainda mais em ênfase, pois para que o ganho de massa muscular aconteça, são necessários o estímulo específico (treino de força) e o combustível adequado (alimentação).
Dessa forma, a estratégia nutricional deve ser focada em macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras), pois eles irão auxiliar na redução da fadiga muscular, permitindo que a recuperação seja otimizada entre os treinos.
Os carboidratos são considerados combustíveis energéticos durante o exercício de alta intensidade. Dessa forma, deve ser priorizado no pré-treino, para aumentar as reservas de glicogênio muscular e no pós-treino para repor o glicogênio muscular e assegurar uma rápida recuperação.
As proteínas são como tijolos, auxiliam no acréscimo de massa muscular através dos aminoácidos, fornecendo substratos para a síntese proteica nos músculos. Devem estar presentes em todas as refeições ao longo do dia e não apenas logo após o treino. E embora muitas pessoas acreditem que para ocorrer a hipertrofia é necessário consumir o máximo de proteína possível, seu excesso não é benéfico a saúde. Sua recomendação varia de 1,6 a 2g/kg de peso/dia, dependendo do indivíduo, objetivo e tipo de treino.
Pouco se fala nas gorduras, mas elas são essenciais para nosso corpo, pois também servem como fonte de energia, além de serem importantes para alguns hormônios sexuais, como a testosterona.
O equilíbrio nutricional é fundamental para ter um melhor resultado no ganho de massa muscular, dessa forma o acompanhamento com o profissional nutricionista se torna indispensável, pois só ele poderá ajustar as necessidades alimentares do paciente, balanceando os macronutrientes das refeições conforme o objetivo e rotina de cada paciente.