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Remédios para emagrecer: entenda os riscos e benefícios

Um dos maiores desafios de saúde no mundo todo é a luta contra o excesso de peso. E nem sempre se trata de um processo fácil. Em muitos casos, ele gera instabilidade emocional, queda da autoestima e, às vezes, a busca por métodos não convencionais para tratar essa situação. Um dos aliados, em diversos casos, são remédios para emagrecer, mas somente sob orientação especializada.

A seguir, contamos com a ajuda da nutricionista Nathállia Jordão para explicar um pouco mais sobre os usos de remédios para emagrecer.

Qual remédio é bom para emagrecer rápido?

Primeiro, vale o adendo: nenhum remédio tomado sem orientação médica é “bom”. O remédio pode até te ajudar a emagrecer rápido, mas não sem prejuízos à saúde. Na prática, não há remédio bom para emagrecer se você tomar por conta própria, viu?

Existem até algumas “pílulas milagrosas” que prometem emagrecimento rápido e prático que podem ser compradas sem receita. Mas, nessas situações, há pouca ou nenhuma comprovação do seu efeito.

Um dos grandes perigos por trás dos medicamentos que prometem emagrecimento é a automedicação que as pessoas acabam fazendo. Ou mesmo a falsificação no mercado paralelo ou a compra de remédios que não são legalizados no Brasil – mais uma maneira de colocar sua saúde em risco.

Apesar do emagrecimento natural e saudável ser sempre o mais recomendado, há remédios prescritos que cumprem muito bem a sua proposta, quando necessários. Alguns exemplos como Sibutramina, Tirzepatida, Orlistat, Liraglutida e Femproporex são vistos como algumas indicações de medicamentos com este intuito. E podem ser úteis se de fato o paciente precisar desses compostos para auxiliar no processo.

“Sabemos que a busca pelo emagrecimento gera dúvidas e pesquisas de estratégias que acelerem o processo. E com isso, cada vez mais crescem as curiosidades sobre o uso de remédios utilizados para emagrecer. É importante ressaltar que o uso deles deve ser feito sob supervisão médica e ser combinado com mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada e prática regular de atividade física”, ressalta a nutricionista. 

Qual o remédio mais potente para emagrecer?

É importante destacar que não existe um “remédio mais potente” universal para emagrecer. Existem diferentes medicamentos disponíveis e cada um possui mecanismos de ação e indicação específica. A escolha do medicamento adequado deve ser feita apenas por um médico, levando em consideração a individualidade e necessidade de cada paciente, incluindo sua saúde, histórico médico e possíveis efeitos colaterais. 

Ao buscar por “remédios  potentes” o que acontece é que muitos pacientes procuram resultados imediatos. Normalmente, remédios controlados costumam ser controlados por um motivo: os riscos e efeitos adversos na saúde. Coincidentemente, não é errado relacionar as duas coisas. Em muitos casos, quanto maior a capacidade do medicamento em auxiliar na perda de peso, maior costuma ser o impacto que ele tem no organismo, tanto para o cumprimento do propósito quanto para as partes negativas, como os efeitos colaterais. Por isso a automedicação é tão perigosa.

Conforme explica a nutricionista Nathállia Jordão, os medicamentos voltados ao emagrecimento podem ser indicados em situações específicas, principalmente em indivíduos com IMC ≥30 kg/m2 ou se ≥27 kg/m2 na presença de uma ou mais comorbidades ou sofre de condições de saúde mais graves, relacionadas ao excesso de peso, como diabetes tipo 2, hipertensão ou apneia do sono.  “Geralmente, eles são considerados como uma opção complementar (e não exclusiva) a um programa de perda de peso, que envolve mudanças alimentares e prática de exercícios físicos. Sendo assim, um tratamento combinado.”, ressalta. 

Qual a nova medicação para emagrecer?

Além das questões de saúde, o sobrepeso tem sofrido cada vez mais abordagens incisivas e até perigosas. No ano de 2021,a agência regulatória americana fez a liberação do Wegovy, remédio à base de semaglutida, que possui a capacidade de reduzir em menos de um ano até 17% do peso corporal, façanha inédita na história.

Mais recentemente, este medicamento já foi liberado pela ANVISA e ficou conhecido por aqui como Ozenpic, e ainda consta como sendo o remédio para emagrecer com maior proposta em percentual de perda de peso. Apesar disso, além de ser um remédio caro, ele só pode ser obtido através de prescrição médica, portanto mais uma vez indicamos que você procure um profissional caso esteja procurando alternativas para emagrecer.

“Trata-se de um medicamento que pertence à classe dos agonistas do receptor GLP-1 e é indicado para o tratamento da obesidade em adultos. Ele age reduzindo o apetite e aumentando a sensação de saciedade, além de ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue em pessoas com diabetes tipo 2. Vale ressaltar que o Ozenpic deve ser utilizado em conjunto com mudanças no estilo de vida, como uma alimentação saudável e atividade física regular”, reforça a nutricionista. 

Em que casos são indicados remédios para emagrecer?

A métrica mais utilizada para qualificar alguém em termos de necessidade de uso de remédios para emagrecer é através do resultado de IMC (Índice de Massa Corporal) da pessoa. Quando acima do número 27 (sobrepeso) e principalmente quando acima do 30 (obesidade), o paciente torna-se sujeito à indicação de uso de medicamentos.

No entanto, assim como todo e qualquer teste médico de números populares nas redes, não adianta basear-se apenas nisso. Através de uma consulta especializada, o profissional poderá fazer a leitura ideal para a sua real necessidade através da análise comportamental e cotidiana do seu perfil. Só assim você terá o auxílio necessário para uma prescrição justa e correta do que você precisa, se precisar.

Automedicação: há mesmo riscos? 

A automedicação já levou a internações prolongadas e de risco, além de óbitos em diversos pacientes ao redor do país, especialmente quando se trata de medicamentos para emagrecer. Cada indivíduo possui uma necessidade e condições de saúde únicas, e o uso inadequado de medicamentos, acima/abaixo dos limites permitidos e recomendados, pode resultar em efeitos colaterais fatais. 

Nesses casos, é crucial buscar a orientação de profissionais de saúde qualificados, como médicos e nutricionistas. O médico poderá avaliar o histórico de saúde, fazer uma avaliação individualizada e indicar o medicamento mais apropriado, levando em consideração os benefícios e os riscos associados. Já o nutricionista, por sua vez, desempenha um papel essencial no acompanhamento da alimentação e no desenvolvimento de um plano nutricional adequado, que favoreça a perda de peso de forma saudável e sustentável, junto ao medicamento, minimizando seus efeitos colaterais e priorizando sua qualidade de vida. 

Lembre-se sempre de que a abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais de saúde e a adoção de hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis, é a forma mais segura e eficaz de buscar o emagrecimento e a manutenção do peso adequado. Consultar um médico e um nutricionista irá fornecer a orientação necessária para alcançar seus objetivos de maneira saudável e segura. 

Emagreça saudável com um nutricionista

Apesar do aporte de medicamentos que, em alguns casos, pode ser positivo e a solução para muitos problemas, nem sempre o uso é necessário, e o emagrecimento saudável pode ser atingido através de uma boa alimentação com o apoio de um nutricionista. A nutrição está presente no nosso dia-a-dia e é parte fundamental do nosso bem-estar e da nossa saúde, sendo responsável pelo nosso combustível diário e pela nossa suplementação.

Mesmo depois da perda de peso, é extremamente necessário adotar hábitos saudáveis para que os resultados sejam duradouros. E para isso o nutricionista é seu melhor aliado. Se você está procurando um nutri para chamar de seu, use a Busca do Dietbox, que alia a praticidade da internet com a personalização de um atendimento e acompanhamento profissional.

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Contribuição da nutricionista Nathállia Jordão  – CRN: 18101705 

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