fbpx

Própolis verde contra a infecção por COVID-19

Há muitos anos, pesquisas em busca de informações sobre a ação da própolis no sistema imunológico têm sido realizadas, ressaltando que a própolis pode modular a função de diferentes células envolvidas na imunidade inata e adaptativa, potencializando sua atividade e mecanismos de combate a agentes infecciosos.

Na atual pandemia, SARS-CoV-2 que causa COVID-19 está levando a sérios problemas na economia mundial, sobrecarregando os sistemas de saúde e problemas psicológicos não apenas devido à própria doença, mas também pelo distanciamento social e tudo que envolve as medidas de segurança.  

Embora o tratamento específico para pacientes com COVID-19 não esteja disponível atualmente, houve uma alteração consistente no plano de tratamento clínico. Inúmeras terapias, como intervenção de suporte e uso de imunomoduladores, terapia antiviral, antibióticos, antimaláricos, transfusão de plasma convalescente e tecnologias relacionadas à transfusão de sangue, têm sido adotadas na prática clínica. Paralelamente, vários estudos translacionais foram conduzidos para o desenvolvimento de vacinas em todo o mundo para combater a infecção por SARS-CoV-2. Além disso, uma série de tratamentos complementares utilizando plantas medicinais e moléculas puras naturais isoladas de plantas têm mostrado uma importante atividade antiviral inibitória contra a SARS-CoV-2. Nessa perspectiva clínica, a própolis pode ser utilizada como um possível tratamento complementar para pacientes com SARS-CoV-2.

Produtos naturais, como o própolis verde, têm sido cada vez mais aplicados para a cura, atraindo ativamente a atenção da pesquisa e tecnologia biomédica

A própolis e seus extratos têm repercussões positivas no tratamento de diversas doenças devido aos seus mecanismos relacionados às atividades farmacológicas. O termo “própolis” tem origem grega e significa defesa (“pro”) da comunidade (“polis”), que se refere à colmeia.  A própolis é definida como um produto balsâmico e resinoso secretado pelas abelhas e composto por uma mistura de 50% de resinas vegetais, 30% de ceras, 10% de óleos essenciais e aromáticos, 5% de pólen e 5% de outras substâncias orgânicas. Embora a própolis funcione como selante de buracos e rachaduras na colmeia, suas principais funções estão relacionadas ao alisamento da superfície interna da colmeia, mantendo a temperatura interna da colmeia (35 ° C) e evitando intemperismo e invasão de predadores.

Curiosamente, as atividades biológicas da própolis são atribuídas a uma variedade de constituintes químicos, como ácidos fenólicos, ésteres de ácido fenólico, flavonóides, terpenóides, artepilina C, ácido cafeico, crisina, galangina, quercetina, apigenina, kaempferol, éter 5-metílico de pinobanksina, pinobanksin, pinocembrin e pinobanksin 3-acetato. A própolis tem uma ampla gama de aplicações devido às suas propriedades farmacológicas, incluindo propriedades antioxidante, antimicrobiana, antiviral, antiparasitária, antineoplásica, imunomoduladora, antiinflamatória e hepatoprotetoras. No contexto geral, as diversas funções terapêuticas da própolis justificam seu uso potencial no desenvolvimento de produtos viáveis ​​e úteis à saúde humana. Assim, algumas propostas de pesquisa apresentam perspectivas estimulantes, principalmente no que diz respeito ao uso da própolis no tratamento de indivíduos infectados pelo SARS-CoV-2.

Na última década, vários estudos translacionais demonstraram que o extrato de própolis coletado em clima temperado exerce atividade antiviral potente e de amplo espectro contra um painel diverso de vírus, como o vírus herpes, vírus influenza tipos A e B e vírus da imunodeficiência humana (HIV). 

Na verdade, os possíveis benefícios terapêuticos relatados para o extrato de própolis contra a infecção por SARS-CoV-2 são um foco importante na pesquisa, em geral, esses resultados abrem novos caminhos para o uso da própolis como coadjuvante natural no tratamento da COVID-19.

Há um esforço global para combater essa ameaça em várias frentes, a fim de restaurar o colapso econômico, os sistemas de saúde, os hábitos de vida e uma vida segura. Até o retorno à “vida normal”, estratégias e ações preventivas são necessárias para reduzir a transmissão da doença.

Autora: nutricionista Anny Schiper – CRN:327788

Facebook – Instagram

Deixe uma resposta