Já parou pra pensar que o alimento que comemos atualmente é composto não só dos nutrientes necessários para sustentar a vida? É verdade! Geralmente no preparo são adicionadas outras substâncias ao alimento, são os chamados aditivos. Mas precisa mesmo colocar “coisas”, como corantes, no nosso alimento? Do ponto de vista da indústria sim, entenda!
Aditivo alimentar é qualquer ingrediente que é colocado no alimento ou em bebidas durante seu preparo. Ele não tem o objetivo de nutrir, mas sim de melhorar a cor, o sabor, a textura do alimento ou bebida, ou até mesmo para conservá-los. Eles podem ser naturais ou artificiais.
O consumo de corantes por crianças
Embora sejam ótimos para a indústria de alimentos, podem não ser tão bons assim para nossa saúde. E muito menos para a saúde das crianças, que, geralmente, são os maiores consumidores desses produtos.
O organismo das crianças é mais imaturo do que o organismo dos adultos e não consegue processar direito essas substâncias, além disso, a quantidade ingerida em relação ao seu peso corporal é maior na criança do que no adulto e pra acabar de completar as crianças não apresentam capacidade de autocontrole no consumo de alimentos ricos em aditivos.
Crianças que consomem muitos alimentos processados podem ter alergias ou intolerâncias alimentares, além de poderem desenvolver diabetes, hipertensão, obesidade e pode até mesmo ter insônia e ficar mais agitadas (hiperativas).
Alguns corantes, por exemplo, são capazes de alterar o DNA e causar danos a célula e também alterar o metabolismo e algumas podem desencadear câncer.
A legislação permite o uso dos aditivos até determinada quantidade e as indústrias precisam informar no rótulo. Até aí tudo bem… O problema é que não são obrigadas a informar seus efeitos na saúde humana, com isso não dão a chance do consumidor escolher alternativas mais saudáveis para si e para suas crianças. Os alimentos industrializados apresentam elevado teor sal e de gorduras, conservantes, corantes, adoçantes e outros aditivos que deveriam ser evitados.
Importante observar que o monitoramento das propagandas de alimentos não saudáveis para as crianças nem sempre é eficaz. Sendo assim essas crianças são influenciadas pelo marketing e pelas cores, beleza e personagens dos rótulos.
As informações nos rótulos também não são muito didáticas para quem não é da área de alimentos. Os nomes dos aditivos também não ajudam, geralmente são muito complicados de ler. Se o consumidor for pesquisar o significado de item por item quando chegar no último nome ele já esqueceu o primeiro.
Então é necessário estar sempre atento, uma dica é escolher os alimentos com menor quantidade de ingredientes possível. Se possível consultar um profissional da área (um nutricionista, por exemplo).
Com saúde não se brinca! Vamos proteger nossos pequeninos.