fbpx

O consumo de corantes artificiais e autismo

As cores dos alimentos são bastante atraentes e estimulam o consumo de diferentes  produtos alimentares. É evidente que os corantes estão associados a efeitos nocivos  em crianças. 

Os corantes artificiais possuem substâncias químicas neurotóxicas que agravam os  problemas de saúde mental, principalmente em crianças afetadas por doenças do  neurodesenvolvimento. 

Autismo e alimentação

As crianças autistas possuem maior afinidade por alimentados ultraprocessados,  devido as cores marcantes, formatos semelhantes, sabor mais acentuado e o efeito opióide dos industrializados. Os corantes alimentares estão ligados a problemas  comportamentais em autistas. Um estudo relatou que há uma correlação entre  corante amarelo e distúrbios do sono. Corantes alimentares Azul 1 e 2, Verde 3,  Vermelho 3, Amarelo 5 e 6, Vermelho cítrico 2 e Vermelho 40 podem desencadear  muitos comportamentos na maioria das crianças. 

Corantes alimentares artificiais geralmente contêm petróleo e são fabricados em um  processo químico que inclui formaldeído, anilina, hidróxidos e ácidos sulfúricos. A  maioria das impurezas na cor dos alimentos está na forma de sais ou ácidos. Às  vezes, chumbo, arsênico e mercúrio podem estar presentes como impurezas.  Um estudo realizado na Universidade de Southampton, na Inglaterra, encontrou uma ligação entre corantes alimentares e comportamento hiperativo em crianças. A  pesquisa não prova que o corante alimentar realmente causa desordem do espectro  autista, mas parece haver um elo. 

Alternativas de corantes naturais

Podemos substituir os corantes artificiais por corantes naturais, saudáveis e  nutritivos para colorir pratos dos pequenos, são exemplos: o urucum ele apresenta  uma cor avermelhada. O açafrão, como também é conhecido, é um corante de cor  amarelo-alaranjado. A clorofila, possui o pigmento verde está presente em todas as  plantas, em verduras, legumes e folhas verde escuras. As antocianinas, são  pigmentos polifenólicos presentes nas frutas e alguns legumes que variam da cor  azul-vermelho a roxo, como por exemplo da beterraba. O licopeno que é um corante  natural é responsável pela cor avermelhada das frutas e legumes.  

Opte por corantes naturais, use a imaginação e leia sempre os rótulos! Quanto  menos corantes, melhor.

Referências: Food Colors and Autism: A Meta- Analysis Adv Neurobiol, 24, 481-504  2020.  

Sobre o autor

Bárbara Lôbo Rocha Pinto https://dietbox.me/pt-BR/babisnutriinfantil

Nutricionista: Bárbara Lôbo Rocha Pinto - CRN5: 13228 Instagram: @babinutrii

* O texto é de inteira responsabilidade do(a) autor(a) e não reflete a opinião da empresa. O blog é aberto caso outro(a) profissional queira escrever um contraponto.

2 thoughts on “O consumo de corantes artificiais e autismo”

Deixe uma resposta

Discover more from Blog da Dietbox

Subscribe now to keep reading and get access to the full archive.

Continue reading