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Sintomas de diabetes gestacional para ficar de olho

Além dos cuidados já tradicionais com a saúde, quando a mulher entra em uma gestação, precisa estar ainda mais atenta aos sinais do corpo. Isso porque alertas como sintomas de diabetes gestacional podem aparecer a qualquer momento. 

Mas, afinal, diabete gestacional é perigoso? Existe algo que pode ser feito para prevenir esse problema? A seguir, explicamos direitinho os riscos de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê, com a ajuda da nutricionista Nathállia Jordão. 

Por que a diabetes gestacional acontece? 

Durante o processo de gravidez, o corpo da mulher passa por um período de inúmeras mudanças hormonais para acomodar melhor o feto. Uma dessas mudanças pode resultar em alterações na eficácia da insulina ao ser ativada no sangue. Isso pode causar, consequentemente, um quadro de diabetes gestacional.

“A gravidez é um momento único na vida de uma mulher, repleto de mudanças e cuidados especiais. Um dos cuidados, é referente ao risco de desenvolvimento de diabetes durante essa fase, pois o planejamento da gestação com controle glicêmico adequado é efetivo para reduzir riscos de malformações neonatais e a mortalidade perinatal.”, acrescenta a nutricionista.

Mas como saber quando é considerado diabetes gestacional? Existem tratamentos para diabetes gestacional? Acompanhe a seguir! 

O que acontece quando a grávida tem diabetes gestacional?

“Quando uma gestante é diagnosticada com diabetes gestacional, significa que seus níveis de açúcar no sangue estão mais elevados do que o normal durante a gestação. Isso pode acontecer porque a placenta produz hormônios que podem interferir na ação da insulina, o hormônio responsável pelo controle da glicemia”, explica. 

A doença da diabetes gestacional pode acarretar em algumas situações além de potencializar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 tanto para a mãe quanto para o bebê. Essa doença pode resultar na formação desproporcional do feto, onde o mesmo tem um crescimento excessivo e até mesmo em hipoglicemia neonatal, que é quando o sangue apresenta um nível baixo de glicose logo após o nascimento. Por essas e outras que o cuidado constante é necessário para manter e priorizar a saúde da mãe e do bebê, sempre prezando pelo bem-estar de ambos.

Por isso também que o controle do nível glicêmico do sangue da mãe é tão importante, pois essa pode ser uma doença sem sintomas, daquelas que surgem sem grandes sinais de aviso ou de alerta. Enquanto as dores no corpo, vontade constante de ir ao banheiro, aumento de peso e apetite acima do normal são sintomas normais também do processo de gravidez, muitos casos de diabetes gestacionais acabam se “camuflando”. 

Quando inicia a diabetes gestacional?

Como explicamos, a diabetes gestacional acontece a partir do momento da gestação em que o corpo começa a produzir uma quantidade grande de hormônios, o que pode confundir as defesas básicas do corpo, gerando a baixa produção de insulina. Esse quadro geralmente se desenvolve entre a vigésima e a trigésima semana de gestação, não tendo previsão precisa. Há inclusive necessidade de um cuidado especial na alimentação nesse período. 

Aliás, a imprecisão de prever um quadro desses é mais um incentivo para consultas mais frequentes, fazendo com que o acompanhamento com o seu médico seja o mais proveitoso possível. Esses cuidados e monitoramento inclusive servem como tratamento pré-diabetes gestacional, evitando que o organismo chegue nesse ponto. 

Essa prevenção está relacionada à quantidade de exercício físico que a gestante costuma fazer e à alimentação. Há relação entre diabetes gestacional e repouso excessivo justamente pelo fato de que a movimentação e os exercícios são incentivados. As gestantes devem ficar em repouso total apenas sob indicação médica em situações de risco, pois as atividades físicas são essenciais para o bem-estar e saúde tanto da mãe quanto do bebê.

Como suspeitar de diabetes na gravidez?

Em muitos casos, a diabetes gestacional não possui aviso prévio ou sintoma explícito, pois o que ajuda a identificar essa doença é o acompanhamento e a medição glicêmica entre curtos espaços de tempo. 

“No entanto, é importante ficar atenta a possíveis sintomas de diabetes, que podem incluir: uma sede excessiva, aumento da frequência urinária ao longo do dia, cansaço, visão turva e aumento do apetite.”, explica a nutricionista. 

Além disso, é possível aferir o nível glicêmico do seu sangue em casa mesmo. Muitas pessoas fazem isso, principalmente quem já sofre com diabetes. É possível comparar leituras para ter um controle melhor no dia-a-dia, verificando na diabetes gestacional: valores após refeição e valores antes, obtendo assim um parâmetro de base para manter sob seus cuidados.

Como é feito o diagnóstico de diabetes gestacional?

“O diagnóstico é feito por meio de um teste de tolerância à glicose, que é realizado entre a 24ª e 28ª semana de gestação. Durante esse teste, a mulher ingere uma quantidade específica de glicose e, em seguida, são feitas medições dos níveis de açúcar no sangue. Caso esses níveis estejam acima dos valores de referência estabelecidos, é feito o diagnóstico de diabetes gestacional.”, afirma a nutricionista Nathállia.

Bebê com diabete gestacional nasce com quantas semanas?

Apesar de não haver discriminação quanto à forma de parto (se normal ou cesariana) para a mãe e o bebê já diagnosticados com diabetes gestacional, existe a diferença de pedidos quanto ao tempo estimado para o parto. Enquanto as mães com a glicemia controlada podem optar por aguardar o parto espontâneo, as gestantes que utilizam insulina são aconselhadas a induzir o parto a partir da 37ª semana.

Diabetes gestacional é considerada gravidez de risco?

Infelizmente sim, pois já está categorizada como ponto referencial de uma situação que precisa ser cuidada de perto. Mesmo sem ter características alarmantes, que é característico da diabetes gestacional, o alto índice de glicose no sangue durante a gestação pode ser bem prejudicial, pois a produção de insulina é insuficiente. Quando não identificada e tratada corretamente, a diabetes gestacional pode gerar sequelas para a saúde da mãe e do bebê.

Principais cuidados na alimentação no caso de diabetes gestacional: 

Caso receba o diagnóstico, é fundamental adotar cuidados especiais na alimentação, pela sua segurança e do seu bebê. A alimentação adequada desempenha um papel crucial no controle dos níveis de açúcar e evita abortos, má formações fetais e até mesmo, o óbito. Alguns dos principais cuidados na alimentação incluem: 

  • Distribuir as refeições ao longo do dia: entre 5 a 6 refeições diárias, com intervalos regulares, evitando longos períodos em jejum; 
  • Consumir carboidratos de qualidade: Opte por carboidratos complexos, como cereais integrais, leguminosas e vegetais, que são absorvidos mais lentamente e ajudam a manter a glicemia estável; 
  • Atividade física: A atividade física regular, acompanhada por um profissional da área, não só previne a diabetes como ajuda no controle glicêmico; 
  • Priorizar alimentos ricos em fibras: Alimentos como frutas, verduras, legumes e grãos integrais são importantes fontes de fibras, que ajudam a regular a absorção de açúcar e proporcionam maior saciedade. 
  • Evitar alimentos ricos em açúcar: Limite o consumo de alimentos açucarados, refrigerantes, sucos industrializados e alimentos processados, que podem elevar rapidamente os níveis de açúcar no sangue. 
  • Mas lembre-se que ter um acompanhamento especializado, pode te proporcionar o melhor cuidado possível durante essa fase única da sua vida. Seja sua prioridade: cuide bem de si e do seu bebê. 

Apesar de todas essas dicas, nada supera o acompanhamento nutricional de um profissional durante a gestação. Há profissionais especializados na nutrição durante este período, os nutricionistas materno-infantis, que poderão lhe dar a segurança e o auxílio necessários para não passar por nenhuma complicação durante essa fase tão especial e tão delicada.

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Com informação da nutricionista Nathállia Jordão – CRN: 18101705

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