Em tempos de pandemia, diversas opções de desinfecção contra antígenos, principalmente o vírus que causa a Covid-19, vem sendo testados. Produtos com cloro em sua composição, detergentes e álcool em gel são os mais comuns. Nesse contexto, começa a ganhar algum destaque a higienização UV.
Ela funciona por meio de lâmpadas que emitem raios ultravioleta com o objetivo de eliminar vírus, bactérias e diversos outros microrganismos. Alguns hospitais utilizam essa técnica para desinfectar ambientes, mas até mesmo supermercados já criaram cabines de desinfecção de carrinhos de compras. Para esclarecer sobre o assunto, vamos falar um pouco sobre o que se sabe de concreto a respeito de sua eficiência. Confira!
Raios ultravioletas realmente exterminam microrganismos?
Existem três tipo de raios UV: UVA, UVB e UVC. Estudos apontam que todos eles contam com algum grau de ação microbicida, entretanto os dois primeiros não são muito efetivos para os padrões atuais.
Já o UVC é extremamente efetivo na ação antivírus, inclusive do novo coronavírus. Ele atua destruindo tanto a camada externa quanto o material genético, inativando-o completamente. Uma fonte de UVC de média intensidade mata até 99,99% dos vírus expostos, tornando-se realmente um poderoso aliado neste cenário.
Como a higienização UV tem ajudado no combate à pandemia?
Os primeiros usos de raios UV no combate a antígenos aconteceu na purificação de água há décadas. Durante a pandemia, seu uso foi intensificado e adaptado para auxiliar nos mais diversos ambientes.
A China começou a usar a higienização UV para a desinfecção de transportes coletivos. Diversos outros hospitais ao redor do mundo começaram a utilizar emissores UV para a limpeza do chão e até mesmo bancos e instituições financeiras já estão usando essa alternativa para desinfectar dinheiro.
O Brasil está usando a higienização UV?
Ainda em 2020, diversos hospitais brasileiros adotaram o uso desse método. O Hospital da Unimed em Vitória, Espírito Santo, implementou o processo primeiramente no centro cirúrgico e, depois, expandiu para os leitos de UTI e unidades de internação.
O método é usado em conjunto com a limpeza química e demora cerca de 20 minutos dentro do ambiente. A emissão é acionada por meio de um aplicativo, não colocando nenhuma pessoa em risco. Já a Santa Casa de Paulo utiliza rodos com emissores UV para fazer a limpeza do chão de todos os ambientes.
A higienização UV também funciona para objetos?
A desinfecção de objetos, como máscaras, roupas e compras de supermercado, ainda carecem de pesquisas mais elaboradas. O Carrefour criou uma cabine de desinfecção UV do carrinho de compras como uma alternativa à limpeza com produtos à base de cloro, mas especialistas alertam para os riscos. O principal ponto de atenção é em relação à área de contato da radiação com as superfícies em que o vírus se aloja.
Em um carrinho cheio de produtos, muitas áreas não receberiam a radiação, aumentando a possibilidade de microrganismos sobreviverem à cabine. Por isso, mantenha os cuidados tradicionais.
Percebeu como a higienização UV tem potencial para se tornar uma poderosa aliada no combate à pandemia? Mas, para garantir a sua segurança, mantenha a atenção a novas formas de utilização de tecnologias, sempre buscando informações confiáveis antes de adotar qualquer medida de segurança.
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