Compreender a relação entre alimentação e saúde mental é importante para a busca de alternativas que reduzam os impactos do desequilíbrio nutricional resultantes de desordens psicológicas. Doenças como ansiedade, depressão, bulimia e tantas outras podem se desenvolver em decorrência da má qualidade dos hábitos alimentares.
Nesse contexto, vamos explicar por que é essencial considerar a ligação existente entre alimentação e saúde mental no momento de orientar os pacientes. Confira, ainda, como o nutricionista pode incentivar medidas que objetivem mudanças no estilo de vida e a recuperação da saúde integral. Boa leitura!
Por que é importante entender a relação entre alimentação e saúde mental?
Mesmo que haja controvérsias, muitos estudiosos da área de psiquiatria nutricional defendem correlações diretas entre o que se come e a influência nas emoções e no comportamento. Inclusive, muitas doenças podem se desenvolver ou ser controladas apenas com mudanças no plano alimentar.
Por isso, o incentivo à adoção de um estilo de vida saudável e de uma alimentação balanceada, com nutrientes essenciais ao bom funcionamento do cérebro, pode minimizar os efeitos de distúrbios emocionais graves, como depressão, síndrome do pânico e outros.
Também há influência da má qualidade nutricional sobre o desenvolvimento de doenças degenerativas metabólicas e cerebrais, como as demências. Logo, a compreensão desses fatores torna crucial o papel do nutricionista na prevenção e na promoção da saúde.
Como essa relação influencia a qualidade de vida?
Devido à influência da conexão entre alimentação e saúde mental, há muitos estudos que associam nutrição e aspectos emocionais, incluindo os transtornos mentais. Essas evidências são claras em pessoas de todas as idades, pois até mesmo as crianças consomem grande quantidade de açúcar quando estão tristes ou irritadas.
Outro exemplo clássico é a relação entre a ansiedade e o consumo excessivo de alimentos com grande teor de cafeína, como chocolates. Por consequência de questões hormonais e a sua influência no estado emocional, esse padrão é reconhecidamente mais forte na classe feminina.
Essa clara associação entre alimentação e desordens emocionais evidencia a necessidade de orientar os pacientes no sentido de que as escolhas alimentares vão muito além do objetivo do controle de peso. Igualmente relevante é considerar a influência desses fatores sobre a saúde mental, o bem-estar e a qualidade de vida.
Como identificar os pacientes que têm transtornos alimentares por problemas psicológicos?
Priorizar uma alimentação equilibrada e que contenha vitaminas, proteínas e ácidos graxos essenciais é importante, pois esses elementos apresentam função antioxidante e neuroprotetora. Além do mais, eles têm ação anti-inflamatória e combatem as consequências negativas da ansiedade e do estresse excessivo.
Distúrbios alimentares são gatilhos para o desenvolvimento de depressão, bulimia, anorexia nervosa e outras complicações decorrentes de desajustes metabólicos. O nutricionista precisa ficar atento aos pacientes com esse perfil, pois esses sintomas exigem uma investigação mais criteriosa sobre o estilo de vida e os hábitos alimentares.
Por isso, durante o acompanhamento, o ideal é indicar alimentos que estimulem a produção de neurotransmissores, como a serotonina e a melatonina, substâncias que ajudam a melhorar o bom humor e a qualidade do sono, respectivamente. Além disso, incentivar o consumo de frutas, peixes, cereais e carnes magras, além da diminuição do açúcar, cafeína, estimulantes e álcool, também é importante.
Portanto, as evidências da intrínseca relação entre alimentação e saúde mental indicam a necessidade de adotar alternativas — como um software de nutrição — para aprimorar o trabalho e acompanhar melhor os pacientes. Dada à complexidade desse tema, a educação preventiva e o incentivo às mudanças no estilo de vida são essenciais.
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